Quando andamos pelas ruas da cidade, é fácil perceber que a prática de atividade física está no hábito do brasileiro. São pessoas praticando corrida e ciclismo, academias muito frequentadas, academias ao ar livre nas praças sendo utilizadas, grupos de terceira idade, entre outros. O exercício físico causa a sensação de bem estar, melhorando a disposição, boa qualidade no sono, melhor desempenho no trabalho e na vida pessoal.    Outros benefícios estão na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer, dislipidemias, depressão, ou seja, melhora o funcionamento geral do nosso corpo, fazendo também com que a necessidade de tratamento medicamentoso diminua.
    Em meu consultório, deparo com pessoas que extrapolam a resistência do corpo no exercício, seja corredores, atletas de qualquer esporte e atleta de academias de musculação. A prática do exercício frequente é benéfica, mas vicia, pois a sensação de bem estar causados pela endorfina, serotonina e dopamina liberados pelo sistema nervoso central nos faz sentir a necessidade de manter o exercício diariamente ela sensação prazerosa que nos traz.
   Até aqui tudo bem, pois não há contraindicação neste ritmo de treinamento. Mas podemos cair no "overtraining", uma condição onde extrapolamos a resistência do nosso corpo. Isso pode ocorrer em todos os esportes. As lesões mais comuns são as fraturas de estresse, periostites, tendinites, bursites e distensões musculares. Estas devem ser tratadas com a parada do exercício de imediato e uma avaliação médica para detectar a lesão e asssim, traçar o prognóstico.
   Portanto, faça sim exercícios físicos, eles são recomendados, mas com moderação